Hillary pede ao Irã informações sobre turistas desaparecidos
A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, pediu nesta segunda-feira ao Irã informações sobre três turistas americanos que podem ter sido detidos por autoridades iranianas.
Joshua Fattal e outras duas pessoas, cujas identidades ainda não foram reveladas, teriam supostamente cruzado a fronteira entre Iraque e Irã e entrado ilegalmente em território iraniano.
Segundo Hillary, os Estados Unidos ainda não receberam nenhuma confirmação de que Teerã deteve os três.
"Nós ainda não temos uma confirmação oficial de que o governo do Irã ou um instrumento do governo iraniano está mantendo os três americanos desaparecidos", disse a repórter no Departamento de Estado.
"Pedimos aos nossos parceiros suíços o favor de realizar nossas investigações para determinar o status dos três americanos."
"Obviamente estamos preocupados", disse a secretária. "Queremos que esse assunto chegue a uma solução o quanto antes e pedimos ao governo iraniano que nos ajude a determinar o paradeiros deles e que os devolva o mais rápido possível."
Desaparecimento
Um funcionário do governo do Curdistão iraquiano, Bechro Ahmad, informou que os turistas haviam escalado uma colina que leva à fronteira com o Irã, apesar das advertências da polícia turística.
"[Eles] passaram sua primeira noite em Erbil e se deslocaram na quarta-feira [29] para Sulaimaniya, onde se hospedaram no hotel Miwan", acrescentou.
"Na quinta-feira [30], três deles foram à zona turística de Ahmad Awa [95 km a nordeste de Sulaimaniya], e a polícia turística da região pediu a eles que não subissem a montanha, porque a fronteira iraniana estava perto demais", declarou Ahmad.
"Apesar das advertências, eles subiram a montanha, e depois chamaram seu amigo, que havia ficado em Sulaimaniya, para informá-lo que haviam sido presos por iranianos na fronteira. Em seguida, Shaun Maxwell alertou a embaixada americana em Bagdá", completou.
A Suíça tem representado os interesses dos EUA no Irã desde que diplomatas americanos foram mantidos como reféns em Teerã há 30 anos, e o Departamento de Estado disse que pediu aos suíços para intervirem neste caso.
Com Reuters e Associated Press
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