sexta-feira, 17 de julho de 2009

Dezenas de médicos são investigados por morte de Michael Jackson

Dezenas de médicos são investigados por morte de Michael Jackson

LOS ANGELES (Reuters) - O secretário de Justiça da Califórnia revelou na quarta-feira que seu gabinete passou dezenas de nomes de médicos, alguns vistos como sendo pseudônimos, por seu banco de dados de receitas médicas, para ajudar a polícia na investigação das causas da morte de Michael Jackson.

O secretário da Justiça Jerry Brown disse que seu gabinete não é o órgão principal na investigação sobre a morte súbita de Jackson -papel que assumiu no caso da morte por overdose fatal da modelo da "Playboy" Anna Nicole Smith, em 2007-, mas que estava auxiliando outros órgãos na tentativa de identificar medicamentos vendidos com receita médica que podem ter causado a morte do rei do pop.

"Já encontramos algumas coisas, mas ainda é cedo" para dar detalhes, disse Brown à Reuters.

O gabinete de Brown monitora todas as transações com receitas médicas na Califórnia, usando um banco de dados que inclui os nomes de todos os médicos, pacientes, medicamentos e quantidades.

Ele disse que seus investigadores receberam da polícia, que investiga a morte súbita de Jackson, "dúzias" de nomes de médicos para passar por seu sistema, mas que considera-se que alguns dos nomes são pseudônimos.

As descobertas podem ser usadas para demonstrar que "houve medicamentos em quantidades e caráter que, combinados, são letais", o que, em conjunção com a autópsia oficial, pode levar os investigadores a determinar exatamente o que matou o cantor de 50 anos.

Brown se negou a dizer se acha que podem ser feitas acusações de homicídio doloso ou culposo no caso, mas que esses tipos de crimes não podem ser descartados "sempre que se tem um morto e substâncias químicas em grande quantidade".

Jackson morreu no dia 25 de junho na mansão alugada em que estava vivendo em Los Angeles, depois de sofrer parada cardíaca. Os resultados oficiais da autópsia ainda não foram divulgados, enquanto são aguardados os resultados dos exames toxicológicos, mas circulam especulações amplas sobre o uso de medicamentos por Jackson.

Na terça-feira um funcionário do instituto médico legal de Los Angeles foi ao consultório do Dr. Arnold Klein, dermatologista que cuidou de Jackson por muito tempo, para obter os registros médicos do cantor, como parte de sua investigação.

Mischa Barton, da série "The O.C", é internada em ala psiquiátrica

  • Mischa Barton, da série "The O.C", é internada em ala psiquiátricaBrainpix

    Mischa Barton foi flagrada saindo de bêbada de uma boate em Londres, em junho deste ano. Ela aparece mais "cheinha" que antes, quando rumores afirmavam que sofria de anorexia

Los Angeles (EUA.), 16 jul (EFE).- A atriz Mischa Barton foi internada hoje para acompanhamento psiquiátrico em um centro médico de Los Angeles, informou hoje o site "Access Hollywood".

A Polícia determinou o caso como um 5150, código para hospitalização para supervisão psiquiátrica, e decidiu levar a popular protagonista da série "The O.C.", de 23 anos, ao centro médico Cedars-Sinai, na quarta-feira à tarde, segundo uma fonte próxima ao caso.

O site publicou na quarta-feira que as autoridades locais tinham respondido a uma ligação de emergência realizada da residência da jovem britânica e um porta-voz da Polícia confirmou que a atriz começou a se tratar por "um problema médico".

Segundo o "Access Hollywood" a seção 5150 do código da assistência social da Califórnia permite as autoridades a reterem uma pessoa contra sua vontade, por no máximo 72 horas, se apresentar perigo a si mesma ou a demais pessoas ou no caso de que não poder responder por si ou sofra uma grave desordem mental.

Este mesmo código foi usado para reter Britney Spears em um centro psiquiátrico em janeiro de 2008, também em Los Angeles.

Um representante da atriz confirmou ao site que Mischa não assistirá à estreia mundial de seu último filme, "Homecoming", realizada hoje à noite em Nova York, mas não deu mais detalhes.

Além disso, o diretor do filme, Morgan J. Freeman, disse que toda a equipe do filme estava "entristecida" pela atriz não ter ido ao evento.

"Esperamos que esteja bem e que seu problema não seja sério", acrescentou.

Ataque mata nove em hotéis da Indonésia; homem-bomba fingiu ser hóspede

Atentados


Reuters
Segurança passa por vidraça destruída do hotel de luxo JW Marriott; ataque coordenado deixou nove mortos
Segurança passa por vidraça destruída do hotel de luxo JW Marriott; ataque coordenado deixou nove mortos

Aparentemente coordenados, os ataques ocorreram durante a manhã desta sexta-feira no horário local, um momento de movimentação nos hotéis. As explosões atingiram o restaurante do Marriott e o porão do Ritz-Carlton, que ficam no luxuoso bairro Kinigan e estavam cheios de turistas e empresários estrangeiros, a maior parte deles australianos e europeus.

Um responsável do centro de crise do ministério da Saúde, Rustam Pakaya, revelou que um neozelandês está entre os feridos. Em Seul, as autoridades informaram que um sul-coreano ficou ferido.

O primeiro atingido foi o Marriot, às 7h50 (21h50 de quinta-feira em Brasília). O hotel ficou com sua fachada parcialmente destruída. Testemunhas afirmam ter ouvido uma forte explosão que destruiu vidros de janelas em um raio de dezenas de metros.

"Algumas janelas do prédio do Ritz-Carlton foram estilhaçadas, principalmente na parte de baixo. Estou olhando para ele do meu escritório", disse Myra Junor, que trabalha em um prédio vizinho. "Houve uma explosão e o prédio balançou", afirmou o turista Don Hammer, que estava hospedado no Marriott.

Segundo relatos, a segunda explosão ocorreu minutos depois e destruiu parte da fechada do hotel Ritz Carlton, onde o time de futebol do Manchester United se hospedaria neste sábado antes de um jogo amistoso contra uma equipe local.

Nos dois hotéis houve cenas de pânico e desespero, com hóspedes e funcionários ensanguentados e sobreviventes gritando por socorro. Os dois locais foram completamente interditados e a polícia ainda procurava por sobreviventes ou mais vítimas na tarde desta sexta (hora local).

Terceira explosão

Duas horas depois do primeiro ataque, um carro explodiu perto de um shopping no norte de Jacarta. Duas pessoas morreram e as redes de TV locais chegaram a noticiar que se tratava de mais um atentado ligado aos anteriores.

Nanan atribuiu a explosão a uma falha mecânica na bateria do veículo. 'A explosão foi produzida por uma avaria na bateria do carro", afirmou.

Discurso

Os novos ataques ocorrem menos de um mês após as eleições presidenciais que reelegeram Yudhoyono, 59. Os resultados oficiais só saem a partir do dia 27 de julho, mas as pesquisas de boca-de-urna realizados em dois mil pontos de votação em 33 Províncias dão a Yudhoyono entre 57,9% e 61,1% dos votos.

Eleito em 2004 para o primeiro mandato, de cinco anos, Yudhoyono prometeu dar continuidade às políticas de seu governo, marcadas pela firmeza contra o terrorismo islâmico e a corrupção, pelas reformas administrativas e pelo crescimento econômico.

Analistas haviam, no entanto, alertado para o risco de grupos radicais lançarem ações terroristas para vingar a detenção e condenação de vários líderes militantes.

Yudhoyono afirmou nesta sexta-feira que vai prender os membros do "grupo terrorista" que cometeram os atentados.

"Esta ação foi cometida por um grupo terrorista, mas é cedo para dizer se é a mesma organização dos últimos anos", disse Yudhoyono, em referência à Jemaa Islamiya, o braço da rede terrorista Al Qaeda no Sudeste Asiático.

Em discurso transmitido pela televisão, Yudhoyono chamou a ação dos terroristas de "cruel e desumana", em evento que põe fim a um período de quase quatro anos sem atentados. "Os responsáveis por este ataque e os que o planejaram serão detidos", acrescentou o presidente da maior nação muçulmana do mundo.

Histórico

Em 7 de agosto de 2003, 12 pessoas morreram em um atentado perpetrado contra a filial do hotel Marriott de Jacarta. O ataque foi atribuído ao grupo Jemaah Islamiya, que luta pela criação de um Estado islâmico independente no sudeste da Ásia.

Em 9 de setembro de 2004, um carro-bomba matou dez pessoas na embaixada da Austrália.

Com France Presse e Folha de S. Paulo

Ataque mata nove pessoas em hotéis da Indonésia, homem - bomba fingiu ser hóspede 17-07-2009

Um homem-bomba disfarçou-se de hóspede do hotel de luxo JW Marriott, em Jacarta, na Indonésia, para entrar com explosivos no local e realizar um ataque terrorista, informou a polícia nesta sexta-feira. Duas explosões, com apenas 2 minutos de diferença, atingiram o restaurante do JW Marriott e o porão do Ritz-Carlton, ambos no luxuoso bairro Kinigan. Os atentados deixaram ao menos nove mortos e 52 feridos.

"O autor do atentado se fez passar por um cliente do JW Marriott", declarou o chefe de polícia de Jacarta, Wahyono, à imprensa, se referindo a um dos dois ataques.

"Isto deve ter sido feito por um homem-bomba porque uma vítima estava decapitada", disse uma fonte das forças antiterrorismo à agência France Presse, sob condição de anonimato.

A polícia afirmou ainda que as bombas usadas nos ataques são caseiras. Não há informação se a bomba que atingiu o Ritz-Carlton também foi acionada por um homem-bomba ou à distância.

O porta-voz da Polícia Nacional da Indonésia, Nanan Soekarna, afirmou que uma terceira bomba --não acionada--, além de material de fabricação de explosivos, foram encontrados no quarto 1808 no Marriott. Não se sabe ainda se o homem-bomba estava hospedado no quarto.

"No quarto 1808 do JW Marriott, nós encontramos material explosivo e uma bomba ativa. O convidado do quarto trouxe um laptop com ele", disse Nanan a repórteres. "ainda não sabemos quem estava no quarto, estamos investigando."

Um assessor de alto escalão do presidente Susilo Bambang Yudhoyono afirmou mais cedo que o quarto era "um centro de controle" dos ataques.